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quarta-feira, 21 de abril de 2010

Dia 21 de Abril Dia de Tiradentes

Tiradentes
Vida deste importante personagem da História do Brasil, sua luta pela independência do Brasil,
o movimento da Inconfidência Mineira, morte de Tiradentes.





TIRADENTES ( Joaquim José da Silva Xavier) (1746-1792), é considerado o grande mártir da independência do nosso país. Nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José ( hoje Tiradentes) e São João del Rei, Minas Gerais. Seu pai era um pequeno fazendeiro. Tiradentes não fez estudos das primeiras letras de modo regular. Ficou órfão aos 11 anos; foi mascate, pesquisou minerais, foi médico prático. Tornou-se também conhecido, na sua época, na então capitania, por sua habilidade com que arrancava e colocava novos dentes feitos por ele mesmo, com grande arte. Sobre sua vida militar, sabe-se que pertenceu ao Regimento de Dragões de Minas Gerais. Ficou no posto de alferes, comandando uma patrulha de ronda do mato, prendendo ladrões e assassinos.

Em 1789 o Brasil-Colônia começava a apresentar algum progresso material. A população crescia, os meios de comunicação eram mais fáceis a exportação de mercadorias para a metrópole aumentava cada vez mais. Os colonos iam tendo um sentimento de autonomia cada vez maior, achando que já era tempo de o nosso país fazer a sua independência do domínio português.

Houve então em Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto, no Estado de Minas Gerais, uma conspiração com o fim de libertar o Brasil do jugo português e proclamar a República. Uma das causas mais importantes do movimento de Vila Rica foi a independência dos Estados Unidos, que se libertara do domínio da Inglaterra em 1776, e também o entusiasmo dos filhos brasileiros que estudaram na Europa, de lá voltando com idéias de liberdade.

Ainda nessa ocasião não era boa a situação econômica da Capitania de Minas, pois as Minas já não produziam muito ouro e a cobrança dos impostos ( feita por Portugal) era cada vez mais alta.

O governador de Minas Gerais, Visconde de Barbacena, resolveu lançar a derrama, nome que se dava à cobrança dos impostos. Por isso, os conspiradores combinaram que a revolução deveria irromper no dia em que fossem cobrados esses impostos. Desse modo, o descontentamento do povo, provocado pela derrama, tornaria vitorioso o movimento.

A conjuração começou a ser preparada. Militares, escritores de renome, poetas famosos, magistrados e sacerdotes tomaram parte nos planos de rebelião. Os conspiradores pretendiam proclamar uma república, com a abolição imediata da escravatura, procedendo à construção de uma universidade, ao desenvolvimento da educação para o povo, além de outras reformas sociais de interesse para a coletividade.

Uma das primeiras figuras da Inconfidência foi Tiradentes. O movimento revolucionário ficou apenas em teoria, pois não chegou a se realizar. Em março de 1789, o coronel Joaquim Silvério dos Reis, que se fingia amigo e companheiro, traiu-os, denunciando o movimento ao governador.

Tiradentes achava-se , nessa ocasião no Rio de Janeiro. Percebendo que estava sendo vigiado, procurou esconder-se numa casa da rua dos Latoeiros, atualmente Gonçalves Dias, sendo ali preso. O processo durou 3 anos, sendo afinal lida a sentença dos prisioneiros conjurados. No dia seguinte uma nova sentença modificava a anterior, mantendo a pena de morte somente para Tiradentes.

Tiradentes foi enforcado a 21 de abril de 1792, no Largo da Lampadosa, Rio de Janeiro. Seu corpo foi esquartejado, sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, arrasaram a casa em que morava e declararam infames os seus descendentes.

Fonte: http://iaracaju.infonet.com.br/users/stocker/tiradentes.htm

terça-feira, 20 de abril de 2010

Semana de entrega de trabalhos e fechamento de notas




Galera,

Esta semana os professores iniciam o fechamento das notas do primeiro bimestre. Se você estiver devendo algum trabalho, seja esperto, corra atrás do prejuízo, aproveite o feriado e faça. Assim você garante uma boa média. Agora se você é daqueles que se contentam com pouco ou não estão nem aí, a escolha é somente sua, mas lembre-se: no futuro, o sucesso pertence aqueles que fizeram e deram sempre o melhor de si nos estudos.

Não vacile!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

19 de abril dia do Indígena

Dicionário Tupi-guarani


Muitas palavras estão no nosso dia-a-dia e são de origem indígena, como: abacaxi, arapuca, arara, capim, catapora, cipó, cuia, cumbuca, cupim, jabuti, jacaré, jibóia, jururu, mandioca, mingau, minhoca, paçoca, peteca, pindaíba, pipoca, preá, sarará, tamanduá, tapera, taquara, toca, traíra, xará...

Veja alguns significados baixo num breve dicionário tupi-guarani.
Localização dos cinco grandes grupos lingüísticos
Tupi-guarani Ao longo do litoral, na Amazônia, no Paraguai e Rio Grande do Sul
Jês Planalto central e meridional
Aruakes Amazônia ocidental
Caribes Amazônia setentrional
Cariris Sertão do nordeste


A
Aaru: espécie de bolo preparado com um tatu moqueado, triturado em pilão e misturado com farinha de mandioca.
Abá (avá - auá - ava - aba): homem, gente, pessoa, ser humano, índio.
Ababá: tribo indígena tupi-guarani que habitava as cabeceiras do rio Corumbiara (MT).
Abacataia: peixe de água salgada, parecido com o peixe-galo.
Abaçaí: perseguidor de índios, espírito maligno que perseguia e enlouquecia os índios.
Abaetê: pessoa boa, pessoa de palavra, pessoa honrada.
Abaetetuba: lugar cheio de gente boa.
Abaité: gente ruim, repulsiva, estranha.
Abanheém: (awañene) língua de gente, a língua que as pessoas falam.
Abaquar: senhor (chefe)do vôo, homem que voa.
Abaré: (aba - ré - rê - abaruna)amigo.
Abaruna: (abuna)amigo de roupa preta, padre de batina preta.
Abati: milho, cabelos dourados, louro.
Acag: cabeça.
Acará: (acaraú) garça, ave branca.
Acaraú: acaraí, acará, rio das garças. Diz-se que a grafia com a letra u, com o som de i fechado, vem dos colonizadores franceses, que os portugueses representavam, às vezes, por y).
Acemira: acir, o que faz doer, o que é doloroso (moacir).
Açu: (iguaçu, paraguaçu) grande, considerável, comprido, longo.
Aguapé (tupi): (awa'pé) redondo e chato, como a vitória-régia, plantas que flutuam em águas calmas.
Aimará: túnica de algodão e plumas, usada pelos guaranis.
Aimirim: aimiri, formiguinha.
Airequecê: lua.
Airumã: estrela-d'alva.
Aisó: formosa.
Aiyra: filha.
Ajubá: (itajubá) amarelo.
Akitãi: (irakitã - muirakitã) baixo, baixa estatura.
Amana: (amanda) chuva.
Amanaci: (amanacy) a mãe da chuva.
Amanaiara: a senhora da chuva ou o senhor da chuva.
Amanajé: mensageiro.
Amanara: dia chuvoso.
Amanda: amana, chuva.
Amandy: dia de chuva.
Amapá: (ama'pá) árvore de madeira útil, e cuja casca, amarga, exsuda látex medicinal.
Amerê: fumaça.
Ami: aranha que não tece teia.
Anauê: salve, olá.
Andira: o senhor dos agouros tristes.
Andirá: morcego.
Anhangüera: diabo velho.
Anomatí: além, distante
Antã (atã): forte.
Anacê: parente.
Anajé: gavião de rapina.
Aondê: coruja.
Ape'kü: (apicum) mangue, brejo de água salgada.
Apoena: aquele que enxerga longe.
Apuama: veloz, que tem correnteza.
Aquitã: curto.
Aracê: aurora, o nascer do dia.
Aracema: bando de papagaios (periquitos, jandaias, araras).
Aracy: a mãe do dia, a fonte do dia, a origem dos pássaros.
Aram: sol.
Arani: tempo furioso.
Arapuã: abelha redonda.
Arapuca: armadilha para aves.
Araxá: lugar alto onde primeiro se avista o sol.
Auá: (avá, abá) homem, mulher, gente, índio.
Avaré: (awa'ré, abaré) amigo, missionário, catequista
Avati: gente loura (abati, auati).
Awañene: (abanheém) língua de gente, a língua que as pessoas falam.
Ayty: ninho (parati).
B
Babaquara: tolo, aquele que não sabe de nada.
Bapo: chocalho usado em solenidades.
Baquara: sabedor de coisas, esperto.
Biboca: moradia humilde.
C
Caá: kaá, mato, folha.
Caapuã: aquele ou aquilo que mora (vive) no mato.
Caboclo: (kariboka) procedente do branco, mestiço de branco com índio (cariboca, carijó, caburé, tapuio).
Caburé (tupi): kaburé, caboclo, caipira.
Canoa: embarcação a remo, esculpida no tronco de uma árvore; uma das primeiras palavras indígenas registradas pelos descobridores espanhóis.
Capenga: pessoa coxa, manca.
Cari: o homem branco, a raça branca.
Carió: procedente do branco, caboclo, antiga denominação da tribo indígena guarani, habitante da região situada entre a lagoa dos Patos (RS) e Cananéia (SP), (carijó).
Carioca: kari'oka, casa do branco.
Cuica: ku'ika,espécie de rato grande com o rabo muito comprido.
Curumim: menino (kurumí).
D
Damacuri: tribo indígena da Amazônia.
Deni: tribo indígena aruaque(aruake), que vive pelos igarapés do vale do rio Cunhuã, entre as desembocaduras dos rios Xiruã e Pauini, Amazônia. Somam cerca de 300 pessoas, e os primeiros contatos com a sociedade nacional ocorreram na década de 60.
E
Eçaí: olho pequeno.
Eçaraia: o esquecimento.
Etê: bom, honrado, sincero.
G
Galibi: tribo indígena da margem esquerda do alto rio Uaçá, Amapá.
Geribá: nome de um coqueiro.
Goitacá: nômade, errante, aquele que não se fixa em nenhum lugar.
Guará (1): iguara, ave das águas, pássaro branco de mangues e estuários.
Guará (2): aguará, aguaraçu, mamífero (lobo) dos cerrados e pampas (açu).
Guarani(1): raça indígena do interior da América do Sul tropical, habitante desde o Centro Oeste brasileiro até o norte da Argentina, pertencente à grande nação tupi-guarani.
Guarani (2): grupo lingüístico pertencente ao grande ramo tupi-guarani, porém mais característico dos indígenas do centro da América do Sul.
Guaratinguetá: reunião de pássaros brancos.
Guariní: guerreiro, lutador.
I
I: água, pequeno, fino, delgado, magro.
Iaé (kamaiurá): lua.
Iandé: a constelação Orion.
Iandê: você.
Iba: (iwa, iua, iva) ruim, feio, imprestável (paraíba).
Ibi: terra.
Ibitinga: terra branca (tinga).
Ig: água.
Iguaçu: água grande, lago grande, rio grande.
Ipanema: lugar fedorento.
Ipiranga: rio vermelho.
Ira: mel (iracema, irapuã).
Iracema: lábios de mel (ira, tembé, iratembé).
Irapuã: mel redondo (ira, puã).
Ita: pedra (itaúna).
Itajubá: pedra amarela (ita, ajubá).
Itatiba: muita pedra, abundância de pedras (tiba).
Itaúna: pedra preta (ita, una).
Ité: ruim, repulsivo, feio, repelente, estranho (abaité).
Iu: (yu, ju) espinho, (jurumbeba).
J
Jabaquara: rio do senhor do vôo (iabaquara, abequar).
Jacamim: ave ou gênio, pai de muitas estrelas (yacamim).
Jaçanã: ave que possui as patas sob a forma de nadadeiras, como os patos.
Jacaúna: indivíduo de peito negro.
Jacu: (yaku) uma das espécies de aves vegetarianas silvestres, semelhantes às galinhas, perus, faisões.
Jacuí: jacu pequeno.
Jaguar: yawara, cão, lobo, (guará).
Juçara: palmeira fina e alta com um miolo branco, do qual se extrai o palmito.
Jurubatiba: lugar cheio de plantas espinhosas (ju - ru - uba -tiba).
Jurubeba: planta espinhosa e fruta tida como medicinal.
Jururu: de aruru, que significa triste
Kaapora: aquilo ou quem vive no mato, (caapora, caipora).
Kamby: leite, líquido do seio.
L
Laurare (karajá): marimbondo.
Lauré (pauetê-nanbiquara): arara vermelha.
M
Manau: tribo do ramo aruaque(aruake) que habitava a região do rio Negro.
Manauara: natural de, residente em, ou relativo a Manaus (capital do estado do Amazonas).
Mairá: uma das espécies de mandioca.
Maní: deusa da mandioca, amendoim (maniva).
Manioca: mandioca (a deusa Maní, enterrada na própria oca, gerou a raiz alimentícia).
Mandioca: aipim, macaxeira, raiz que é principal alimento dos índios brasileiros.
Maracá: mbaraká, chocalho usado em solenidades.
Massau: uma das espécies de macaco, pequeno e de rabo comprido, (sagüi).
Membira: filho ou filha.
Motirõ: mutirão, reunião para fins de colheita ou construção.
N
Nanbiquara: fala inteligente, de gente esperta.
Nhe: nhan, falar, fala, língua.
Nhenhenhém: nheë nheë ñeñë, falação, falar muito, tagarelice.
O
Oapixana: tribo do ramo aruaque do alto rio Branco, Roraima, nas fronteiras com a Guiana.
Oca: cabana ou palhoça, casa de índio ( ocara, manioca)
Ocara: praça ou centro de taba, terreiro da aldeia
Ocaruçu: praça grande, aumentativo de ocara
P
Pará (1): rio
Pará (2): prefixo utilizado no nome de diversas plantas
Paracanã: tribo indígena encontrada durante a construçao hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins, Para.
Paraíba (1): paraiwa, rio ruim, rio que não se presta à navegação.
Paraibuna: rio escuro e que não serve para navegar
Paraná: mar
Pauá (tupi): (pawa, pava) tudo, muito, no sentido de grande extensão.
Peba: branco,branca (tinga, peva, peua).
Pereba: pequena ferida.
Pernambuco: mar com fendas, recifes.
Piauí: Rio de piaus (tipo de peixe).
Pindaíba: anzol ruim, quando não se consegue pescar nada.
Poti: camarão.
Potiguar: pitiguar, potiguara, pitaguar, indígena da região nordeste do Brasil.
Puã: redondo (irapuã).
Puca: armadilha (arapuca, puçá).
Puçá: armadilha para peixes.
Q
Quecé: faca velha.
Quibaana: tribo da região Norte.
R
Raira: filho (membira).
Ré: amigo (geralmente usado como sufixo: abaré, araré, avaré).
Rudá: deus do amor, para o qual as índias cantavam uma oração ao anoitecer.
Ru: folha (jurubeba).
S
Sapiranga: olhos vermelhos, (çá: olhos, piranga: vermelhos).
Sauá: uma das espécies de macaco.
Sergipe: rio do siri.
Surui: tribo do parque do Aripuanã, Rondônia.
T
Tapuia: designação antiga dada pelos tupis aos gentios inimigos, índio bravio.
Tembé: lábios (Iracema, iratembé).
Tiba: (tiwa, tiua, tuba) abundância, cheio.
Tijuca: lama, charco, pântano, atoleiro.
Tinga: branco, branca.
Tiririca: arrastando-se, alastrando-se, erva daninha que se alastra com rapidez.
Tocantins: bico de tucano.
Tupi (1): povo indígena que habita(va) o Norte e o Centro do Brasil, até o rio Amazonas e até o litoral.
Tupi (2): um dos principais troncos lingüísticos da América do Sul, pertencente à família tupi-guarani.
Tupi-guarani: um das quatro grandes famílias lingüísticas da América do Sul tropical e equatorial.
U
Uaçá: caranguejo.
Uaná: vagalume (urissanê).
Ubá: canoa (geralmente feita de uma só peça de madeira);
V
Vapidiana: tribo do ramo aruaque do alto rio Branco, Roraima.
W
Wapixana: tribo do ramo aruaque do alto rio Branco, Roraima.
X
Xaperu: tribo da região Norte.
Xará: (X-rer-á) tirado do meu nome.
Xavante: tribo indígena pertencente à família lingüística jê. Ocupa extensa área, limitada pelos rios Culuene e das Mortes, Mato Grosso.
Xoclengue: tribo caingangue do Paraná (rio Ivaí).
Y
Yacamim: ave ou gênio, pai de muitas estrelas (jaçamim)
Yamí: noite.
Yapira: mel (japira).
Yara: deusa das águas, lenda da mulher que mora no fundo dos rios.
Yasaí: açaí, fruta que chora.
Yawara (tupi): jaguar, cão, cachorro, lobo, gato, onça.

Fonte: Fernando AP Silva e outras.

Por que 19 de abril é dia do Indígena??



Funai - Em 1940 realizou-se, na cidade de Patzcuaro, no México, o I congresso Indigenista Internacional, com objetivo de debater assuntos relacionados às sociedades indígenas de cada país. Foram convidados representantes de todos os países do continente americano.

Os índios, principal motivo do evento, receberam o convite de honra, entretanto, por terem sido, ao longo de sua história, perseguidos e traídos pela sociedade envolvente, optaram por manterem-se afastados. Vários e insistentes convites foram feitos na tentativa de faze-lo participar do congresso. Ao fim de alguns dias, na medida em que se inteiravam dos reais propósitos da reunião, de sua importância para a luta por garantias de seus direitos, resolveram participar de forma efetiva nas reuniões de Patzcuaro.

Esse momento, por sua importância na história do indigenismo das Américas, motivou os Congressistas a deliberarem no sentido de instituir o dia 19 de Abril como o “Dia do Índio”.

O I Congresso Indigenista Interamericano foi um evento importante, não só por ter instituído o “Dia do Índio”, mas principalmente por ter deliberado a criação do Instituto Indigenista Internacional, com sede no México, cuja finalidade é zelar péla garantia dos direitos indígenas nas Américas. Ao Instituto Indigenista Interamericano encontram-se ligado os Institutos Indigenista Nacionais.

O governo brasileiro, por questão de política interna, não aderiu de imediato às deliberações desse Congresso, somente em 1943, graças aos apelos e intervenções formulados pelo Marechal Rondon é que o então Presidente da República, Getúlio Vargas, determinou a adesão do Brasil ao Instituto Indigenista Interamericano, como também instituiu o dia 19 de abril como o “Dia do Índio”, por meio do Decreto - Lei N.° 5. 540.

Se por um lado é importante ter uma data para que a sociedade nacional comemore e reflita sobre as sociedades indígenas, por outro lado é lamentável que as atenções estejam voltadas para esses povos por apenas um dia ou uma semana. O ideal é a conscientização nacional de que o Brasil é um país pluriético e que é preciso construir um cotidiano de convivência pacífica, de respeito e aprendizado mútuo.


fonte:http://www.brasiloeste.com.br/noticia/957/

Drummond e o Jogo da Pedra

domingo, 18 de abril de 2010

18 de Abril dia do Livro


O dia 18 de abril foi instituído como o dia nacional da literatura infantil, em homenagem à Monteiro Lobato.

“Um país se faz com homens e com livros”. Essa frase criada por ele demonstra a valorização que o mesmo dava à leitura e sua forte influência no mundo literário.

Monteiro Lobato foi um dos maiores autores da literatura infanto-juvenil, brasileira. Nascido em Taubaté, interior de São Paulo, em 18 de abril de 1882, iniciou sua carreira escrevendo contos para jornais estudantis. Em 1904 venceu o concurso literário do Centro Acadêmico XI de Agosto, época em que cursava a faculdade de direito.

Como viveu um período de sua vida em fazendas, seus maiores sucessos fizeram referências à vida num sítio, assim criou o Jeca Tatu, um caipira muito preguiçoso.

Depois criou a história “A Menina do Nariz Arrebitado”, que fez grande sucesso. Dando sequência a esses sucessos, montou a maior obra da literatura infanto-juvenil: O Sítio do Picapau Amarelo, que foi transformado em obra televisiva nos anos oitenta, sendo regravado no final dos anos noventa.

Dentre seus principais personagens estão D. Benta, a avó; Emília, a boneca falante; Tia Nastácia, cozinheira e seus famosos bolinhos de chuva, Pedrinho e Narizinho, netos de D. Benta; Visconde de Sabugosa, o boneco feito de sabugo de milho, Tio Barnabé, o caseiro do sítio que contava vários “causos” às crianças; Rabicó, o porquinho cor de rosa; dentre vários outros que foram surgindo através das diferentes histórias. Quem não se lembra do Anjinho da asa quebrada que caiu do céu e viveu grandes aventuras no sítio?

Dentre suas obras, Monteiro Lobato resgatou a imagem do homem da roça, apresentando personagens do folclore brasileiro, como o Saci Pererê, negrinho de uma perna só; a Cuca, uma jacaré muito malvada; e outros. Também enriqueceu suas obras com obras literárias da mitologia grega, bem como personagens do cinema (Walt Disney) e das histórias em quadrinhos.

Na verdade, através de sua inteligência, mostrou para as crianças como é possível aprender através da brincadeira. Com o lançamento do livro “Emília no País da Gramática”, em 1934, mostrou assuntos como adjetivos, substantivos, sílabas, pronomes, verbos e vários outros. Além desse, criou ainda Aritmética da Emília, em 1935, com as mesmas intenções, porém com as brincadeiras se passando num pomar.

Monteiro Lobato morreu em 4 de julho de 1948, aos 66 anos de idade, no ano de 2002 foi criada uma Lei (10.402/02) que registrou o seu nascimento como data oficial da literatura infanto-juvenil.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

Disponível em: http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-nacional-livro-infantil.htm

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Reflita

Fonte:www.youtube.com